sexta-feira, 21 de agosto de 2009

E.A.D - RESPOSTA AOS CÉTICOS

O ensino a distância é um dos segmentos que mais crescem hoje na educação, saltando de 1.680 matrículas em 2000 para 760 mil matrículas em 2008, e ainda assim, é visto com desconfiança por aqueles que defendem a quebra de qualidade no sistema de ensino.
Pesquisas recentes, realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (INEP), órgão do ministério da educação, revela que o desempenho de alunos no ensino a distância é semelhante ao desempenho daqueles que frequentam o ensino presencial.
No período de 2005 a 2007 o estudo analisou as notas do ENADE de quatro cursos a distância: Administração, Matemática, Pedagogia e Serviço Social, em que a quantidade de formandos pode ser comparada às suas versões presenciais, totalizando 288 mil alunos.
Preocupado com a demanda cresecente, em 2005, o MEC criou a Universidade Aberta do Brasil (UAB), promovendo consórcio com 76 instituições públicas, envolvendo 140 mil alunos.
A comparação das notas médias revelou que os alunos de educação a distância obtiveram, em geral, 6,7 pontos a mais do que os que frequentaram os cursos presenciais. Zero foi a diferença nas notas dos alunos dos dois grupos com as mesmas características - idade, gênero, estado civil, cor/raça, renda, escolaridade do pai, região, se trabalha.
O que contribuiu para a excelente performance é que eles, os alunos de educação a distância, são mais pragmáticos, mais dedicados, estão estudando com objetivos definidos, não estão lá porque o papai mandou. A maioria tem mais de 30 anos, trabalham, é casada e tem renda até R$ 1,3 mil.
São modelos diferentes de ensino aplicado a grupos diferentes de estudantes, porem equivalentes em resultados de qualidade. Portanto, aqueles que ainda desconfiam disso demonstram ter um pensamento atrasado e, muito provavelmente, deverão perder o bonde da modernidade.

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